Por um Recife sem mortes no trânsito

Recife enfrenta uma crise no trânsito. Exigimos ações urgentes e infraestrutura para garantir a segurança de ciclistas e prevenir novas mortes.

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A cidade do Recife enfrenta uma grave crise de segurança no trânsito, afetando diretamente a vida de ciclistas e pedestres. Nas últimas semanas, tragédias evitáveis ceifaram vidas de pessoas que apenas tentavam se deslocar pela cidade. Nosso objetivo é mobilizar a sociedade e pressionar as autoridades para que medidas urgentes e eficazes sejam adotadas, garantindo segurança viária e pondo fim ao ciclo de mortes no trânsito.

Recife, 16 de outubro de 2024

O Recife mata ciclistas. Uma chacina está em curso.

Há um mês atrás, em 16 de setembro, Val e Sandro perderam brutal e simultaneamente suas vidas no trânsito do Recife, em Beberibe e Parnamirim, vítimas de motoristas de ônibus. A cruel “coincidência” só pode ser digna de algo corriqueiro e que aumenta a possibilidade desses acontecimentos. Consternados, em protesto, cicloativistas instalaram bicicletas brancas nos locais das mortes, com frases pintadas no chão denunciando: RECIFE MATA CICLISTAS. As autoridades rapidamente apagaram as mensagens, sem que ações concretas para prevenir essas tragédias fossem tomadas.

Em 24 de setembro, a cena se repetiu: Ana Gabriela Sena de Barros, Gabi, a menina dos cabelos verdes, estudante de engenharia civil, também morreu enquanto pedalava no bairro da Madalena, após ser atropelada por um motociclista de entregas em alta velocidade. Amigos e ciclistas protestaram novamente, mas as autoridades removeram as mensagens, demonstrando mais uma vez inação.

Em 9 de outubro de 2024, Seu Nelson, de 50 anos, foi tragicamente morto enquanto se deslocava de bicicleta para o trabalho, na Rua São Miguel, em Afogados, após ser atropelado por um motorista de ônibus.

Todos foram mortos por motoristas profissionais. Mais uma “coincidência”, algo que sabemos que não existe, mas sim é um fenômeno social ligado à política pública e econômica da cidade.

Val, Sandro, Gabi, e Nelson são as mais recentes vítimas de uma onda de mortes no trânsito, em vias que há anos deveriam ter ciclovias, mas continuam perigosas pela omissão do poder público.

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Qual a posição da prefeitura sobre as mortes?

Após as mortes de Val, Sandro e Gabi, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transportes Urbanos do Recife (CTTU), lançou um pronunciamento sem sequer a decência de lamentar as mortes ou se solidarizar com as famílias das vítimas. A nota também não trazia quaisquer a definição de intervenções físicas e operacionais visando reduzir a quantidade e severidade dos sinistros de trânsito. Pelo contrário, a CTTU se preocupou apenas em esquivar de suas responsabilidades, ora culpando o governo estadual, ora a educação de motoristas e motociclistas do trânsito, ora culpando as próprias vítimas. A CTTU tentou enaltecer seus feitos que, claramente, não foram capazes de dar respostas que prevenissem as mortes no Recife, pelo contrário, vemos um aceleramento destas. Essas alegações são de campanhas de educação no trânsito e aumento da estrutura cicloviária. A educação que ora é feita por a “Liga da CTTU” em suas blitzes tirando a seriedade do tema através de arte-educadores, ora feita pelo contrato de R$10 milhões com “Orientadores de Trânsito” instruídos a acelerar os carros, ora feito por falsas simetrias entre ciclistas e motoristas, ora feita pelo desligamento da fiscalização eletrônica, ora feito na propaganda que enaltece a manutenção das faixas de rolamento, ora por um treinamento tosco de motoristas de ônibus dentro do estacionamento do COMPAZ. Sobre a segunda alegação, do aumento da malha cicloviária, a CTTU mente informando que fez “um incremento de 716% no que prevê o Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (PDC-RMR)”, quando pouquíssimo executou, não bateu as metas, fez fora do previsto no plano e com tipologia diferente. O PDC prevê 260km de ciclovias, fizeram nessa gestão menos de 60km de estruturas, das quais apenas a Agamenon Magalhães era ciclovia e apenas ela estava prevista no PDC, as demais foram em outras rotas e tipologias. Essas estruturas são perigosas e, como vimos com essas mortes, não estão nas vias que de fato precisam de estrutura, que são as que aconteceram as mortes e na qual o PDC previa que isso aconteceria.

Vamos lembrar, o prefeito João Campos se comprometeu em carta compromisso fazer 100km de ciclovias, em entrevista na TV Jornal, se solidarizou com as famílias, mencionou um aumento de 600% no investimento em mobilidade ativa, mas sem especificar o período. Durante sua gestão, o investimento em ciclomobilidade foi mínimo, com poucas ciclovias de alta proteção. Em um segundo momento da entrevista, o prefeito mencionou a construção de novas pontes para melhorar o fluxo de trânsito, sem citar investimentos em mobilidade sustentável.

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O que fez a prefeitura para evitar que estas mortes acontecessem?

No caso de Val, na Praça da Convenção, a ciclovia citada pela CTTU não fazia parte de sua rota, e a prefeitura mudou a circulação após a reforma de uma praça, porém não houve medidas de segurança como semáforos e redutores de velocidade. O motorista não respeitou a prioridade de Val, resultando em sua morte. Depender apenas do bom senso dos motoristas continua a ser fatal.

No caso de Sandro, na Av. João Tude de Melo, a prefeitura ignorou por uma década a obrigação de construir uma ciclovia, prevista no Plano Diretor Cicloviário para ser instalada em 2017. A prefeitura culpou o governo estadual, mas o mesmo partido da prefeitura esteve no poder durante 8 anos da vigência do Plano Cicloviário, e nunca instalou a estrutura. Além disso, a prefeitura assumiu a responsabilidade do PDC/RMR em sua totalidade ao incluí-lo na Lei de Política Municipal de Mobilidade Urbana, em 2021. E, quando deseja, realiza as obras e políticas para outros entes, como é o caso das ciclovias da Agamenon Magalhães, Mascarenhas de Moraes e BR 232, sendo essas últimas duas ainda não executadas.

No caso de Gabi, a CTTU menciona incorretamente uma ciclofaixa que não existe no local onde ela foi atropelada. A área tem uma ciclovia de 1982, porém teve a circulação de ciclistas proibida em 2022. Em vez de implementar ciclovias planejadas, a prefeitura priorizou operações temporárias de trânsito, aumentando a confusão e o risco para os usuários da região.

No caso de Nelson, ocorrido pós a nota da CTTU, o local também prevê a ciclovia do PDC na São Miguel, também não executada. Todas essas mortes poderiam ser evitadas com essas estruturas cicloviárias, mas foram secundarizadas em prol dos modos motorizados individuais de transporte, algo contra a legislação da Política Municipal de Mobilidade Urbana do Recife.

Recife mata todos.

Devemos salientar que a morte de 6 ciclistas em nossas cidades nos últimos 30 dias não é, de forma alguma, uma aleatoriedade. Os números dos “Chamados de Sinistros” indicam um aumento vertiginoso dos sinistros com vítimas no trânsito, tendo aumentado 116,5% no período de janeiro a maio, entre os anos 2022 e 2024 no Recife, apesar do atual prefeito ter se comprometido em diminuir pela metade as mortes no trânsito ao assinar a Carta Compromisso pela Mobilidade Sustentável 2020. Nós estamos em risco ao transitar no Recife, sejam ciclistas, pedestres, motociclistas ou motoristas. Estamos sob uma gestão que está preocupada em ampliar e acelerar o fluxo de automóveis e não de garantir a segurança e preservar o maior bem das pessoas: a vida.

A Carta Compromisso assinada por João Campos estabelece apenas 6 compromissos simples: Reduzir em mais da metade as mortes no trânsito, Investir 85% dos recursos na mobilidade sustentável, Aprovação rápida da Política Municipal de Mobilidade Urbana (PMMU-Recife), Responsabilizar-se pelas calçadas nas vias com transporte coletivo, Implementar o Plano Diretor Cicloviário e Faixas exclusivas de ônibus onde tem ônibus. Desses, consideramos que apenas as calçadas nos corredores de ônibus e a aprovação da PMMU foram concluídos, sendo que esta, hoje, figura como uma lei esvaziada pela própria gestão, em especial pela CTTU. Estamos dobrando (e não reduzindo na metade) as mortes no trânsito, continuamos investindo centenas de milhões de reais anualmente em asfalto e não nos transportes ativos e sustentáveis, fizemos apenas a Agamenon Magalhães dos 100km prometidos de ciclovias e as faixas de ônibus só saíram na pandemia e se resumiram a 5,4km em 2021.

A CTTU tem grande parte do papel da segurança viária do município. No entanto, tem ignorado lei municipal, assinada pelo próprio prefeito em dezembro de 2021, em vários itens, por exemplo, no que determina a redução das velocidades da cidade para um máximo de 50km/h e na determinação da fiscalização eletrônica em tempo integral, no entanto, nenhuma arterial teve suas velocidades reduzidas e ainda a prefeitura nos deixou um ano com a cidade quase toda sem fiscalização eletrônica. Na PMMU diz que devemos desestimular os veículos motorizados individuais, no entanto, a prefeitura usa seus recursos para implementar um Plano de Circulação de Automóveis no centro da cidade e testar a vida das pessoas com uma faixa exclusiva de motos na Avenida Recife. O detalhe, esses locais deveriam ter faixas exclusivas de ônibus e ciclovias, mas em vez disso, estão removendo corredores do transporte coletivo na Dantas Barreto e na Avenida Sul e estão escanteando a ciclovia na Avenida Recife ou na Ponte Buarque de Macedo.

Nossa malha cicloviária é instalada apenas no intuito de contar quilômetros, por isso, é quase toda composta por ciclofaixas (estruturas com pouca ou nenhuma proteção), com suas conexões feitas por ciclorrotas (que não tem nenhum nível de proteção). O cúmulo é a presença de ciclorrotas em avenidas como a Beberibe e Riachuelo, onde deveria ter ciclovia, ou de ciclofaixas em locais tão calmos que passam longe da prioridade de segregação espacial para a bicicleta. Essa política além de colocar ciclistas em risco, aumenta a impopularidade da medida, que tira das ruas de usos calmos os espaços, muitas vezes para torná-las em binários e aumentar as velocidades em troco de uma ciclofaixa fora das principais rotas.

Do que adianta ter a consultoria internacional de segurança no trânsito, política de mobilidade urbana aprovada em lei, Manual de Desenho de Ruas, se todas essas medidas são secundárias para a gestão? Não se cumpre a lei, não se obedece o Manual de Desenho de Ruas do Recife, não se sabe se a consultoria é escutada. Reiteramos: Nós ciclistas, pedestres, motociclistas ou motoristas estamos em risco ao transitar no Recife. Estamos sob uma gestão que está preocupada em ampliar e acelerar o fluxo de automóveis e não de garantir a segurança das pessoas. Uma gestão que não promove nenhuma transformação viária para promover a democratização dos espaços e a segurança do trânsito, pois está sempre preocupada, em primeiro lugar, na circulação de automóveis, donde motoristas e motociclistas são apenas 15% dos deslocamentos para trabalho da população. Este modelo chegou ao seu limite.

E esse limite se evidencia na gestão da CTTU, onde sua presidente, Taciana Ferreira, há 12 anos no cargo, não conseguiu implementar nenhuma das política públicas citadas nesta carta. A presidente adaptou seu discurso, mas não efetuou na prática. Escreveu sobre a Visão Zero para a coluna de mobilidade do Jornal do Commercio, mas não entendeu e absorveu os verdadeiros conceitos. De fato, na sua gestão, temos:

  1. A inconclusão do Plano Diretor Cicloviário necessário para a segurança de quem pedala;
  2. A fraquíssima implementação das faixas exclusivas de ônibus necessárias para destravar o trânsito da cidade;
  3. A imprudência em deixar de reduzir as velocidades nas vias arteriais;
  4. O descaso em deixar a licitação da fiscalização eletrônica vencer, o que aumentou os sinistros de trânsito em 75% no segundo semestre de 2023 com relação a 2022, acima da tendência média de 43% do primeiro semestre;
  5. O desperdício de recursos públicos com o contrato dos orientadores de trânsito, ao custo de R$ 10 milhões de reais anuais, mas cuja eficiência não conseguiu apontar em pedido acesso à informação;
  6. A perda dos prazos na regulamentação do Plano e Política de Mobilidade Urbana, não tem planos de metas, indicadores, falta plano de segurança viária e estudos de tráfego;
  7. Uma pesquisa Origem Destino 2021 não terminada, sem dados consolidados e o atraso na realização da mesma de forma bianual;
  8. O fechamento dos espaços de participação e controle social, sem a realização das conferências para a composição do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes;
  9. A realização de ações de mobilidade em desacordo com a PMMU, como o Plano de Circulação do Centro e o teste de Motofaixas.

Essas ações resultam em métrica de desempenho:

  1. O Recife lidera ranking de engarrafamentos no Brasil, de acordo com a Tomtom, isso a mais de uma década, mesmo sem figurarmos entre as megalópoles;
  2. Passageiros do Recife são os que mais esperam pelo transporte público em todo o Brasil;
  3. Nenhum pedestre consegue atravessar uma faixa não semaforizada, as semaforizadas tem longo tempo de espera e as conversões são uma lenda;
  4. E, claro, nesse conjunto de políticas equivocadas, o aumento em 116,5% os chamados de sinistros entre 2022 e 2024.

Nenhuma morte no trânsito é aceitável! A responsabilidade é compartilhada entre usuários e gestão! Esse são conceitos da Visão Zero e Sistemas Seguros, que o prefeito e a CTTU disseram adotar, mas, como aqui mostramos, está longe de acontecer. O que pedimos aqui está na Carta Compromisso pela Mobilidade Sustentável 2020, está na Ruas para a Vida da ONU, na Política Municipal de Mobilidade Urbana do Recife e em todo arcabouço legal brasileiro e municipal, mas que é sumariamente ignorado em detrimento da velocidade de poucos. O que pedimos aqui é urgente, para que o Recife NÃO mate ciclistas.

Neste sentido, reivindicamos que o prefeito João Campos se posicione trocando a diretoria da CTTU por uma que cumpra com celeridade a legislação aqui citada.

Recife mata ciclistas! Basta de mortes no trânsito!

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Instituições que apoiam:

Locais

Cicloação; Buzina mas não freia; Pernambuco Bike Anjo; Massa Crítica - Recife; UCIPE - União dos Ciclistas de Pernambuco; O pedal é nosso; Os 6 do pedal; É só descida Bike; Articulação Recife de Luta; CEPAS - Centro De Ensino Popular E Assistencial Social Do Recife Santa Paula Frassinetti; Grupo Mulher Maravilha; Bike Livre; Mandato Vereador Ivan Moraes; HCP - Hospital de Câncer de Pernambuco; ATTAPE - Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Aplicativo de Pernambuco; Recife Olinda Design Arquitetura - RODA; Movimento Passe Livre - Grande Recife; Centro comunitário Mário Andrade de Lima; MTST/PE - Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto; Troça Carnavalesca Mista Público-Privada Empatando tua Vista; Centro Popular de Direitos Humanos - CPDH; Clandestino Café; Coletivo da Comunidade da Linha Resiste; Cacto's Consultoria e Soluções em Engenharia; PlanArt; Corre Cicloentregas; Tubas; La Ursa Tours; Pedal Lula Livre - Comitê Popular de Luta; Mandato da Deputada Estadual Rosa Amorim; Troça Anárquica Umuarama; Coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste; Grupo de Mulheres Cidadania Feminina; Movimento Ocupe Estelita; Rede de Mulheres Negras de Pernambuco; SINDJUDPE; Redes do Beberibe; Jane's Walk Recife; SOS Corpo Instituto Feminista para a democracia; UFPE; SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia; Associação Grupo Espaço Mulher de Passarinho; LECgeo/UFPE; Fórum de Mulheres de Pernambuco; Somos Todos Muribeca; Massapê; Bigu Comunicativismo; Industria da Multa Recife; Aduferpe - Sindicato dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco; GSA Logística Ambiental; Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social - CENDHEC; Pedal com Foto; TCM Sem Nome; Observatório PE de Políticas Públicas e Práticas Socioambientais [Núcleo Recife do Observatório das Metrópoles]; Comunidade Interdisciplinar de Ação Pesquisa e Aprendizagem [Ciapa]; Udon Cozinha Oriental; CCM Elefante de Olinda; TCM Se Eu Flopar Me Beija; Meu Recife; Troça Carnavalesca Mista Pisando na Jaca; Troça Carnavalesca Mista Urso Boa Pinta; Laboratório Arq Futuro de Cidades do Insper; Cine RuaPE; PROA arquitetura; Boi da Macuca; BB Arquitetura.

Nacionais

UCB - União de Ciclistas; Instituto Pedalar é Suave; Ciclo Comitê Popular De Luta/RN; Monta Mona/SP; ACERJ - Associação de Ciclistas do Estado do Rio de Janeiro; Bici Nos Planos MS; Pedal das Minas JP; Coletivo Mobicidade Salvador; Observatório da Mobilidade de Salvador; Señoritas Courier; Pedala Queimados; Ciclovida Fortaleza; Rodas da Paz; Mais Bicicletas; ABC - Associação Blumenauense pró-Ciclovias; 100Gurias100Medo; Terça das Manas; Instituto Aromeiazero; Gaia Alforges; Pedagogia Urbana (Projeto de Extensão UFPB); Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo; Giro Preto; ASPOAN - Associação Potiguar Amigos da Natureza; CicloMobi - Coletivo de Ciclistas Urbanos de Maceió; Malassombro Ciclo Clube; Pedal na Quebrada; Novos Urbanos; Associação Bike Anjo; Bike Anjo Teresina; Bike Anjo Sergipe; Bike Anjo Fortaleza; Bike Anjo Natal; Bike Anjo Rio de Janeiro; Bike Anjo Belém; Bike Anjo Salvador; Bike Anjo Belo Horizonte; Bike Anjo Domingos Martins-ES; Bike Anjo Salvador; Bike Anjo Rio Branco; ACIRN - Associação dos Ciclistas do Rio Grande do Norte, Mobilize Brasil; Associação de Refugiados Climáticos e Atingidos - RS; Pedal dos 13; Bicicleteira; Instituto MDT; Ciclo Iguaçu; Bicicletaria Cultural; Bycs - Curitiba; Coletivo ParáCiclo; Bici Nos Planos; FNEBICI - Fórum Nordestino da Bicicleta; Associação Ciclistica Pedala Manaus; Grupo de ciclismos; Instituto Corrida Amiga; Instituto Bioeducar; Aliança Bike - Associação Brasileira do Setor de Bicicletas; ONG Ciclo Urbano; Bicicletada Aracaju, Bicicletada Maceió; Bicicletada Natal; Massa Crítica João Pessoa; Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos; Mulheres Cicloviajantes; Pedalindas-Unaí-MG; Associaçao Blumenauense Pró Ciclovias; Habitat para a Humanidade Brasil; BH em Ciclo; Quero Pedalar; Coalizão Mobilidade Triplo Zero; Jornal Bicicleta; Ciclo Comitê Popular de Luta - Pedalula.

Internacionais

Coalición Movilidad Segura; Cicletada de las niñas; CicloArica; Carishina en Bici; Red de Morras Cleteras; Facebook Cyclists; Indepecleta, Argentina en Bici; Alcaldía de la Bicicleta Stgo de Chile.

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Saiu na mídia:

[16/09/2024] TV Jornal Meio-Dia. Ciclista morre depois de ser atropelado por ônibus na Praça da Convenção, em Beberibe. Veja a matéria completa

[18/09/2024] JC - Mobilidade - Morte no trânsito: ciclistas atropelados no Recife terão Ghost Bikes, as bicicletas brancas que simbolizam a morte. Leia a matéria completa

[18/09/2024] TV Tribuna. Protesto por mais segurança no trânsito de Recife! Leia a matéria completa

[22/09/2024] JC - Mobilidade. Ghost Bikes: ciclistas atropelados no Recife ganham ‘bicicletas fantasmas’ em protesto contra a insegurança para quem pedala. Leia a matéria completa

[30/09/2024] JC - Mobilidade. Mortes no trânsito: três ciclistas são atropelados e mortos em oito dias no Recife. Leia a matéria completa

[01/10/2024] JC - Mobilidade. Mortes no trânsito: Prefeitura do Recife se pronuncia sobre mortes de ciclistas.. Leia a matéria completa

[01/10/2024] Portal Mobilize Brasil. Levantamento da Ameciclo com dados da Prefeitura mostra que os sinistros com vítimas aumentaram mais de 100% de 2022 para 2024 na capital pernambucana. Leia a matéria completa

[01/10/2024] JC - Mobilidade. Mortes no trânsito: ciclistas criticam posicionamento da Prefeitura do Recife e cobram ações de segurança para quem pedala. Leia a matéria completa

[10/10/2024] TV Nova Nordeste - Vem Que Tem. **Morte de um ciclista atropelado por um ônibus. Os ciclistas estão correndo risco o tempo inteiro. Veja a matéria completa

[10/10/2024] TV Nova Nordeste - Jornal Fato Novo. Mais mortes de ciclistas - Casos de atropelamentos vem crescendo no Recife. Veja a matéria completa

[21/10/2024] Mobilize Brasil . Manifesto pede por um Recife sem mortes no trânsito Veja a matéria completa

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12/11 - Audiência: Mobilidade Urbana no Recife: Segurança Viária e a Precarização do Trabalho;

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25/10 - Massa Crítica em homenagem a Nelson, concentração: Coreto do Derby, 17:30;

21/10 - Ivan Moraes na Câmara